Barbie
Durante uma viagem à
Europa, em 1958, Ruth Handler comprou uma Lilli para dar à sua filha, que
adorava brincar com bonecas. Chegada aos Estados Unidos, Ruth ficou a ver o
entusiasmo com que a sua filha estava sempre a mudar o aspecto à nova boneca,
vestindo-a com pequenas peças de roupa diferentes, que fazia em papel.
Terá sido esta
observação que levou a que o casal Handler pedisse a um amigo designer, Jack
Ryan, que criasse um novo modelo de boneca, inspirado na Lilli, que servisse
como uma nova brincadeira para as meninas, permitindo que se mudasse facilmente
o aspecto da boneca. Foi-lhe também pedido que a boneca tivesse um ar mais
adulto e sofisticado que as bonecas da época. Nascia assim a “irmã” da boneca
Lilli, que foi baptizada como Barbie em homenagem à filha do casal Handler,
cujo nome era Barbara. A sua apresentação à sociedade deu-se em 9 de Março
de 1959, na Feira Anual de Brinquedos de Nova Iorque.A Mattel começou
a produzir as bonecas Barbie ainda naquele ano, vendendo-as a 3 dólares cada
uma. O sucesso foi enorme tendo-se vendido cerca de 340 mil bonecas, o que
levou a que fossem idealizados novos modelos. Assim, para evitar um confronto
judicial, a Mattel aceitou pagar uma indemnização pelos direitos de imagem à
O&M Haustelar, fabricante da boneca Lilli.
Lilli em 1955 versus
Barbie em 1959
Com tanta
popularidade, foi natural que rapidamente aparecesse um candidato ao “coração”
da Barbie e assim, em 1961, foi também apresentado à sociedade o seu namorado
oficial, o Ken, curiosamente também inspirado num filho do casal Handler.O seu
padrão físico tem, no entanto, levantado várias críticas pela influência que
por vezes tem sobre as pré-adolescentes. As suas pernas longas, lábios finos,
seios carnudos e medidas perfeitas transformam-se no sonho de muitas meninas,
que chegam a deixar de se alimentar corretamente tentando imitar o aspecto
físico do seu ídolo de fantasia.Alguns acessórios que a boneca teve também não
ajudaram a aliviar esta polêmica. Desde uma balança que marcava sempre 50kg a
um livro de dietas que dizia: “Não coma nada!”, acresce o facto de que nove em
cada dez meninas têm uma boneca Barbie, pelo que a sua influência é tremenda.
Atualmente, aos 53
anos de idade, a Barbie é uma mulher de inúmeras personalidades: assistente de
bordo, atriz, top-model, médica, engenheira e até primeira-ministra.
Leticia Soares, Beatriz Sobral e Danielle Alves
O prefeito Vinícius Camarinha e a secretária da Cultura, Taís Monteiro, entregaram pessoalmente na Secretaria Estadual da Cultura todos os documentos necessários do convênio que possibilitará a liberação de R$ 2 milhões para a conclusão das obras do Teatro Municipal “Waldir Silveira Mello”. O chefe do executivo e a secretária foram recebidos pelo secretário adjunto da Secretaria Estadual da Cultura, Sérgio Tiezzi.
Segundo o prefeito Vinícius Camarinha, o Município cumpriu o exigido, desde o projeto até toda a documentação. “A expectativa agora é assinar o convênio visando à liberação de R$ 2 milhões pelo Estado, compromisso assumido pelo governador Geraldo Alckmin. Estou confiante na agilidade pelo Governo Estadual de todo o processo, visando à abertura de licitação e contratação da empresa para a execução da obra. A parte que compete à Prefeitura já foi cumprida”, disse o prefeito.
O teatro está fechado desde 2009, quando o governo anterior anunciou uma reforma simples com término em dois meses e investimento de cerca de R$ 200 mil. No entanto, problemas jurídicos com a construtora contratada culminaram com a paralisação das obras.
Após abrir nova licitação, só que desta vez para uma reforma maior, orçada em R$ 1 milhão, prevendo-se desde troca das 400 cadeiras até isolamento acústico, as obras foram interrompidas em 2012 (também na gestão passada) por falta de pagamento à construtora. Por disso, todo o material do interior do prédio, inclusive as cadeiras, ficou danificado em razão da infiltração da água das chuvas.
“O projeto que foi preparado agora pelas secretarias de Planejamento Urbano e Obras da Prefeitura de Marília foi muito elogiado, inclusive por dispositivos de acessibilidade e para utilização por pessoas portadoras de deficiência física. Estamos agora só aguardando a autorização para a assinatura do convênio”, destacou Taís Monteiro.
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